Nova lei proíbe uso de celulares nas escolas e já mostra impacto positivo no aprendizado

A nova lei federal que proíbe o uso de celulares nas escolas, incluindo intervalos e recreios, já está em vigor em todo o país. A medida visa melhorar a aprendizagem e a saúde mental dos estudantes. Em São Paulo, onde há uma norma estadual mais rígida, a regra já apresenta resultados positivos, segundo a Secretaria de Educação. O Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu diretrizes para o armazenamento dos aparelhos, dando autonomia às escolas para decidir a melhor forma de cumprimento da norma

Celulares proibidos nas escolas: nova lei já mostra melhora no aprendizado, dizem especialistas

O ano letivo começou com uma mudança significativa nas escolas de todo o Brasil: a proibição do uso de celulares em sala de aula e durante os intervalos. A nova legislação federal, sancionada em janeiro, tem como objetivo reduzir distrações e melhorar a concentração dos alunos, além de proteger a saúde mental e física das crianças e adolescentes.

A medida segue uma tendência global, com países como França e Holanda adotando restrições semelhantes para combater os impactos negativos do uso excessivo de smartphones na educação.

Impacto positivo nas escolas

De acordo com o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, a proibição dos celulares já apresenta resultados positivos. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele afirmou que os alunos estão mais focados e engajados nas atividades escolares desde a implementação da norma.

Estudos recentes apontam que o uso excessivo de smartphones prejudica a concentração e o desempenho acadêmico. Com a nova regra, espera-se que os estudantes tenham mais interação social e maior aproveitamento do tempo escolar.

Como as escolas devem armazenar os celulares?

O Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu diretrizes para que cada escola decida a melhor forma de guardar os celulares durante as aulas. As instituições podem adotar três modalidades de armazenamento:

📌 Com o estudante: O aparelho deve ser mantido na mochila, bolsa ou compartimento lacrado, tornando-o inacessível durante todo o período escolar.
📌 Na sala de aula: Os celulares ficam em armários, caixas coletoras ou compartimentos específicos, sob supervisão do professor.
📌 Em outro espaço da escola: Os aparelhos são depositados em um local seguro, onde permanecem até o fim das atividades escolares.

Além disso, as escolas podem recomendar que os alunos deixem os celulares em casa, sempre que possível.

Polêmica em São Paulo: disputa sobre a interpretação da lei

Em São Paulo, onde há uma lei estadual mais rígida sobre o uso de celulares nas escolas, há divergências sobre a melhor forma de armazenamento. A deputada estadual Marina Helou (Rede) argumenta que manter o celular na mochila não seria adequado, pois ele ainda estaria acessível ao aluno.

A parlamentar acionou o Ministério Público para garantir que a proibição seja aplicada corretamente e que os celulares sejam mantidos em locais totalmente inacessíveis durante o horário escolar.

Por outro lado, o CNE defende que as escolas tenham autonomia para decidir a melhor forma de armazenamento, considerando a realidade de cada comunidade. Em áreas com altos índices de criminalidade, por exemplo, concentrar todos os aparelhos em um único local pode atrair furtos e roubos.

O que muda para alunos, pais e professores?

A nova legislação representa uma mudança significativa na rotina escolar. Além de combater distrações, a medida pretende incentivar uma maior interação entre os alunos, reduzindo o tempo de tela e estimulando o convívio social.

Para os professores, a proibição dos celulares pode diminuir a indisciplina em sala de aula, permitindo um ambiente mais focado no aprendizado. Já para os pais, a medida gera debates sobre a segurança dos filhos e a necessidade de comunicação durante o dia escolar.

Conclusão

A proibição do uso de celulares nas escolas é uma estratégia que vem sendo adotada em vários países para melhorar o desempenho acadêmico e o bem-estar dos alunos. No Brasil, a medida já mostra resultados positivos, mas ainda há desafios na regulamentação e no armazenamento dos aparelhos.

A expectativa é que, com o tempo, a nova regra traga mais benefícios à educação e contribua para um ambiente escolar mais saudável e produtivo.

Para mais informações e atualizações, continue acompanhando o Naboca do Povo Paraense!

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